terça-feira, 4 de maio de 2010

Menino Zoli


Sempre atento ao movimento do universo o velho e tão guri poeta
apaixona-se demasiado por aquilo que escapa entre os dedos.
Era o tempo em sua sutileza determinando que tudo tem inicio e fim.
Apaixonou-se pois algo modificou seu carater inteiro.
Preenchia o tempo o poeta de amor.
Um amor que o tempo disse não existir ao escapar assim,sem tempo ao poeta viver.
Tempo este egoista foi,assim,sem adeus,good bye,ou qualquer lingua que não se despediu.
Poeta massacrado de ansiedade,entregou pro proprio tempo alguma solução que Deus ja não provia.
Certo que dia era de chuva,saiu o Poeta pro mar.
Afogou ali as ansiedades que o tempo não havia dito ainda,acabou.
Num ceu ou inferno alma poeta purga,agora sem o tempo,e ja sem poesia.
Assim mudou o mundo,saiu frutos no outono e lah nao era mais o poeta guri a escrever sobre as flores.
Saudades de vc.
Fica o tempo e no pensamento o gosto bom de um Chandon que nao estorou por nòs!
Saudades mesmo.
hgra

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